quarta-feira, 31 de julho de 2013

Médicos querem mudar definição de câncer

Um grupo de especialistas conselheiros do Instituto Nacional de Câncer dos EUA recomendou mudanças na forma de detectar e tratar os tumores, incluindo alterações na definição da doença e até a eliminação da palavra "câncer" de alguns diagnósticos.

As sugestões foram publicadas ontem no "Journal of the American Medical Association".

Condições pré-malignas, como o carcinoma ductal in situ na mama -- lesão localizada que muitos médicos não consideram como câncer--, deveriam ser rebatizadas sem a palavra carcinoma, dizem os especialistas.

Assim, os pacientes ficariam com menos medo e procurariam menos tratamentos desnecessários e arriscados como a remoção das mamas.

O grupo também sugeriu que muitas lesões detectadas em exames de mama, próstata, tireoide e pulmão não deveriam ser chamadas de câncer, mas de IDLE (a sigla, que quer dizer indolente em inglês, significa lesões indolentes de origem epitelial).

Algumas dessas mudanças devem levar anos para acontecer e parte dos especialistas discorda delas, mas o relatório pode mudar o tom do discurso sobre o câncer.

O motivo por trás do pedido de mudança é a preocupação com as centenas de milhares de pessoas se submetendo a procedimentos desnecessários e arriscados para tratar leões pré-malignas ou tumores de crescimento tão lento que podem nunca causar dano.

O advento de exames muito sensíveis nos últimos anos aumentou a chance de achar os chamados "incidentalomas" --lesões encontradas por acaso e que não chegariam a causar sintomas.

O problema é que, uma vez que a lesão é descoberta, os médicos se sentem obrigados a fazer biópsia, tratar e removê-la. "Ainda temos dificuldade de convencer as pessoas que achados em testes como mamografia e PSA nem sempre são doenças malignas que vão matá-las", afirma Harold Varmus, diretor do Instituto Nacional de Câncer.

O problema em mudar a nomenclatura, segundo Larry Norton, do Centro de Câncer Memorial Sloan-Kettering, é ainda não dá para dizer com certeza aos pacientes quais tumores são indolentes e quais vão matá-los.

Norton afirma, no entanto, que é preciso melhorar a comunicação com o paciente. "A terminologia é só um termo descritivo e precisa ser explicada. Mas não dá para mudar centenas de anos de literatura médica só mudando a nomenclatura."

O grupo de trabalho do Instituto Nacional de Câncer também pediu mais pesquisas que ajudem a distinguir tumores de crescimento lento daqueles mais agressivos.

"Isso é bem diferente do pensamento de 20 anos atrás, quando achar um câncer significava um risco enorme de morrer", diz Varmus.
 
Fonte: Folha de S. Paulo

Pilates é usado na reabilitação de pacientes com câncer

pilates
O tratamento contra o câncer pode provocar a sensação de fadiga e perda da força muscular, chamada pelos especialistas de astenia. Outro problema decorrente do tratamento é a depressão, comum em pessoas acometidas pela doença. Para amenizar esses efeitos negativos, a depender das condições do paciente, a atividade física é recomendada, mas deve ser feita com orientação médica.

O pilates, atividade considerada de baixo impacto e com grande capacidade de adaptação para as necessidades e habilidades de cada paciente, aparece como alternativa aos que estão em tratamento contra o câncer.

Segundo Helena Mathias, fisioterapeuta e diretora do Núcleo do Movimento Pilates & Reabilitação, em Ondina, dentre os inúmeros benefícios da atividade, estão o aumento da flexibilidade, mobilidade, capacidade circulatória e da força muscular, redução da fadiga, melhora da autoestima, relaxamento, bem estar, melhora do humor, aumento da resistência física e mental, melhora da respiração e da concentração e redução das tensões e de dores crônicas.

Essa técnica de condicionamento físico é uma ginástica livre de impactos, que respeita a individualidade e os limites de cada praticante. O método é uma mistura de técnicas orientais, que valorizam o alongamento e a respiração, com técnicas ocidentais, que priorizam a força muscular.

O Pilates já tem sido aplicado com bons resultados nos processos de reabilitação funcional, resultando em benefícios para a saúde geral, aumento de força, articulações mais saudáveis e aumento da capacidade respiratória.

O paciente com câncer que deseje praticar Pilates, no entanto, deve consultar seu médico antes de começar qualquer atividade física. Além disso, o instrutor da técnica deve ser capacitado para o trabalho de reabilitação.

Fisioterapia - O câncer é uma doença complexa que pode causar alterações físicas, sociais e emocionais. A fisioterapia oncológica é uma especialidade que tem como objetivo preservar, melhorar e restaurar a integridade funcional de órgãos e sistemas do paciente, assim como prevenir ou minimizar complicações causadas pelo tratamento médico (quimioterapia, radioterapia, cirurgia).

Procura também dar orientações adequadas aos pacientes, familiares e cuidadores, quanto às atividades rotineiras, esclarecendo mitos e verdades relativos ao período do tratamento e proporcionando aos pacientes mais segurança para encarar essa etapa de vida com mais autoestima e convívio social.

Fonte: A Tarde

Crianças com câncer devem ter cuidados especiais no inverno

Com a chegada do frio nas regiões Sudeste e Sul do Brasil nesta última semana, com temperaturas que chegaram a menos de 10ºC no Triângulo Mineiro, a população fica mais propensa a adquirir doenças respiratórias, principalmente crianças. Pessoas em tratamento oncológico, como a quimioterapia, são ainda mais suscetíveis a essas doenças porque o sistema de defesa do organismo fica debilitado, o que dificulta para o paciente combater o processo infeccioso, permitindo que se instale e progrida. Qualquer infecção no paciente com câncer em tratamento pode ser ameaça de vida, alerta a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope).

De acordo com Carla Macedo, oncologista pediátrica, um resfriado comum em crianças e adolescentes pode evoluir para infecções graves, como pneumonias extensas, levando à internação hospitalar. "É de extrema importância conversar com o seu médico sobre a possibilidade de tomar a vacina da gripe, inclusive durante o tratamento, a vacina é gratuita para pacientes imunocomprometidos, como é o caso dos tratados com quimioterapia”, afirma.

Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica dá dicas de como prevenir doenças em épocas de baixas temperaturas e ter uma melhor qualidade de vida. A especialista explica ainda que devem ser evitados ambientes com aglomeração de pessoas, mal ventilados e úmidos, além de contato com pessoas doentes. O que é recomendado para auxiliar na prevenção dessas doenças é higienizar as mãos com frequência, ter uma alimentação saudável, primordialmente utilizar roupas quentes e agasalhar as extremidades do corpo, como mãos, pés e cabeça, esta que fica desprotegida devido à queda de cabelo.

Fonte: JM Online

Histórico familiar amplia chances de desenvolver câncer de próstata

Ligada ao sistema reprodutor masculino, a próstata é uma glândula localizada na base da bexiga, onde é constituído parte do líquido seminal. Os tumores na próstata podem se desenvolver de duas formas. Alguns crescem rapidamente e se espalham pelo corpo, podendo levar à morte. A maioria, porém, demora cerca de 15 anos para atingir um centímetro, e entre oito e dez anos para apresentar sintomas. "Muitos portadores de câncer de próstata não chegam a tomar conhecimento da doença, convivem com ela sem que haja prejuízos perceptíveis, chegando à morte por outros motivos”, explica o oncologista Amândio Soares.

Fatores podem favorecer o desenvolvimento do câncer de próstata, segundo o médico. O histórico familiar de câncer de próstata amplia as chances de o indivíduo desenvolver a doença. Sabe-se também que homens com problemas hormonais, que não produzem testosterona têm menos chances de desenvolver o câncer. "A testosterona não causa o aparecimento do câncer, mas promove o crescimento do tumor em homens já portadores da doença”, alerta Soares. Estudos apontam ainda que alimentação rica em gordura animal e pobre em verduras, vegetais e frutas, está relacionada a maiores chances de incidência do câncer de próstata.

Idade avançada, geralmente a partir dos 40 ou 50 anos, sedentarismo e excesso de peso também são fatores de risco. Por fim, a incidência desse tipo de câncer varia de acordo com a localização geográfica. "Alguns países apresentam maiores taxas de incidência que outros. Os países escandinavos, por exemplo, apresentam altíssimas taxas da doença, enquanto o Brasil apresenta média incidência”, completa o oncologista.

O tratamento do câncer da próstata é multidisciplinar, podendo envolver cirurgia, radioterapia, uso de hormônios ou quimioterapia. A escolha do tratamento ideal é feita dependendo do estágio da doença e das características de cada paciente. Se o câncer de próstata é diagnosticado em estágios iniciais, a cirurgia é uma das opções terapêuticas, assim como a radioterapia e a braquiterapia.

Fonte: JM Online (oncoguia)

Cientistas desenvolvem vacina para câncer de pulmão

Cientistas e pesquisadores argentinos e cubanos desenvolveram, após 18 anos de estudos, a primeira vacina contra o câncer de pulmão avançado. Ela não é, como as vacinas mais conhecidas, um fator de prevenção. Na verdade, deve ser encarada como um tratamento.

Um teste de sua eficácia foi realizado com 600 portadores da doença. O resultado foi a multiplicação por três do número de pacientes com dois anos de sobrevida, após a aplicação da vacina. Segundo o dr. Ricardo Terra, membro da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o papel da vacina ainda está por ser definido.

"Este fármaco ainda está sendo testado e poderá ser uma alternativa interessante para pacientes com doença avançada. Contudo, ainda está em fase experimental.”

Até o momento, explica o médico, há comprovação de que não esteja associada a grandes efeitos colaterais.
"A vacina parece útil em uma população de pacientes mais jovens com câncer avançado. Mais estudos serão necessários para confirmar sua eficácia e para compará-la com medicações já existentes”, observa.

A ação da vacina

O câncer de pulmão, como qualquer neoplasia, decorre de uma série de mutações no genoma das células, que provoca alterações em diversas funções e propriedades delas, como o controle de seu crescimento, proliferação e morte. Logo, as células se multiplicam descontroladamente e invadem tecidos e órgãos, comprometendo suas funções e destruindo-os.

O tratamento estimula, nas pessoas com esta patologia, a criação de anticorpos que combatem as células cancerígenas, sem destruir outros tecidos. Apesar de ser menos incômodo, ainda não é indicado como substituto de quimio e radioterapias, e sim como um fator de aumento da sobrevida do paciente.

"A vacina é uma opção que vem sendo testada em Cuba e que, se realmente comprovada sua efetividade, poderia, em algumas situações clínicas, substituir a quimioterapia. Entretanto, o caminho para até esta eventual conclusão ainda é longo.”

Já aprovada pela ANMAT (Administração Nacional de Medicamentos Alimentos e Tecnologia Médica), a vacina começará a ser comercializada ainda este ano, na Argentina. Ela foi patenteada pela Argentina, Europa e Estados Unidos. O Brasil está entre os países com interesse no produto que, em breve, poderá ser vendido no mercado nacional.

Câncer de pulmão em números

O câncer pulmonar mata 1,4 milhão de pessoas no mundo anualmente, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde.

"Infelizmente, o câncer de pulmão só tem sintomas nas fases mais avançadas, e o paciente procura o médico quando já é muito tarde. Por vezes, diagnósticos em fase inicial passam despercebidos, atrasando o tratamento. Conscientização social sobre o câncer de pulmão, bem como o treinamento de médicos de medicina básica, poderiam diminuir este problema”, finaliza o médico.

Fonte: Bem Paraná in www.oncoguia.org.br

II Simpósio Internacional de Câncer de Cabeça e Pescoço

Evento nos dias 02 e 03 de agosto terá presença dos principais especialistas nacionais e internacionais, bem como a elaboração de um consenso multidisciplinar sobre o tratamento das diversas manifestações da doença.
Os avanços no tratamento multidisciplinar do câncer de cabeça e pescoço serão a tônica do II Simpósio Internacional sobre a doença, coordenado pelo chefe do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Fernando Cotait Maluf, e pelo presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, José Roberto Vasconcelos Podestá. O evento, nos dias 02 e 03 de agosto, vai reunir mais de 30 especialistas do Brasil e do mundo para discutir novas estratégias de tratamento da doença.
"Tivemos importantes avanços nos últimos anos no que se refere aos resultados preliminares de drogas promissoras para câncer de cabeça e pescoço e tireoide, melhor entendimento da biologia molecular desses tumores, dados mais consistentes de drogas inteligentes e não quimioterápicas na doença localizada e avançada, como os anticorpos monoclonais, além do desenvolvimento de cirurgias menos agressivas como opção terapêutica”, cometa o Dr. Fernando Maluf.
O papel do HPV (Papilomas Vírus Humano, que apesar de ser um fator de risco nos tumores de orofaringe, está relacionado a um prognóstico melhor e necessita, geralmente, de tratamentos menos intensivos e tóxicos, também será tema de discussão.
Além dos convidados nacionais, especialistas de outros países também estarão presentes: o belga Jan Vermorken, uma das maiores autoridades mundiais em drogas novas para câncer de cabeça e pescoço avançado; Jatin Shah, Professor de Cirurgia na Weil Medical College of Cornell University e o mais renomado cirurgião de cabeça e pescoço do mundo pelo Memorial Sloan Kettering Cancer Center de NY; David M. Brizel, radioterapeuta e Professor do Departamento Oncologia da Duke University Cancer Institute; e Raúl Eduardo Giglio, médico do Departamento de Oncologia Clinica e Chefe da Seção de Oncologia clínica de Câncer de Cabeça e Pescoço do Instituto de Oncología Ángel H. Roffo da University of Buenos Aires.
No total, são esperados 500 médicos participantes nos dois dias de evento, que conta com o apoio da Merck Serono, divisão de produtos biotecnológicos da alemã Merck.

Discussões
O primeiro dia do encontro vai destacar os novos métodos de imagem com o PET scan, para detectar doença de menor volume que não tenha sido visualizada pela tomografia e ressonância, a fim de melhorar o planejamento do tratamento; os novos métodos de imagem, também com o PET scan, para delinear se após um tratamento com preservação de órgão é necessário algum tratamento adicional; a incidência do HPV e como ele influencia no desenvolvimento do câncer de cavidade oral e orofaringe; e os novos protocolos de preservação de órgão que evitem a cirurgia mutilante e tenham a capacidade de curar os pacientes.
No dia seguinte, o foco será no papel da conjunção de modalidades medicamentosas - como a quimioterapia e os anticorpos monoclonais; e os resultados preliminares de novos agentes para o tratamento da doença avançada que atacam pontos específicos do tumor.
O câncer de cabeça e pescoço atinge, em geral, pessoas acima dos 50 anos. Os sintomas de apresentação variam de acordo com o local do tumor primário. As queixas mais comuns são úlceras mucosas de difícil cicatrização, dor ou dificuldade para deglutir, rouquidão e nodulações no pescoço. O diagnóstico mais comum é na cavidade oral (corresponde a um terço do total dos casos); em seguida, vêm os tumores de laringe e orofaringe.

Consenso
À exemplo de 2012, neste ano também será realizado um consenso multidisplinar sobre o câncer de cabeça e pescoço com mais de 30 médicos, a ser coordenado pelo Dr. Fernando Maluf, Dr. Jatin Shah, Dr. Davis Brizel e Dr. Jan Vermorken sobre os seguintes temas:
  • Quais exames devem ser solicitados quando o paciente apresenta o diagnóstico do câncer de cabeça e pescoço?
  • Qual deve ser o tratamento para os tumores precoces de laringe?
  • Qual deve ser o tratamento para os tumores localmente avançados de laringe, hipofaringe, orofaringe e cavidade oral?
"O objetivo é que o documento com recomendações para o tratamento multidisciplinar da doença em fase precoce e avançada seja uma medida aplicável para profissionais do meio de saúde utilizarem no dia a dia do combate ao câncer”, avalia Maluf.
O II Simpósio de Câncer de Cabeça e Pescoço será realizado Hilton São Paulo Morumbi Hotel. Para mais informações, acesse: http://www.rvmais.com.br/simposiocabecaepescoco/index.php

II Simpósio Internacional Câncer de Cabeça e Pescoço
Data: 02 e 03 de agosto de 2013
Horários: Sexta-feira, das 8h às 18h / sábado, das 8h às 12h
Local: Hilton São Paulo Morumbi Hotel
End.: Avenida das Nações Unidas, 12901 - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Perfis dos convidados internacionais
Jan Vermorken (BÉLGICA)
• Editor-chefe da revista Annals of Oncology, professor de Oncologia e chefe do Departamento de Oncologia Médica do Hospital Universitário da Universidade de Antuérpia (Bélgica). Recebeu o prêmio ESMO (European Society for Medical Oncology) em 2007.    
Jatin Shah (EUA)
• Professor de Cirurgia na Weil Medical College of Cornell University e chefe do Serviço de Cabeça e Pescoço. Líder da equipe de Gestão de Doenças da Cabeça e Pescoço e detentor do Elliott President W. Strong em Cabeça e Pescoço da Oncologia do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York.    
David M. Brizel (EUA)
•  Professor do Departamento Oncologia da Duke University Cancer Institute, Durham, NC (EUA). Professor de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Duke University Cancer Institute, Durham, NC (EUA).
Raúl Eduardo Giglio (Argentina)
•  Médico do Departamento de Oncologia Clinica e Chefe da Seção de Oncologia clinica de Câncer de Cabeça e Pescoço do Instituto de Oncología Ángel H. Roffo da University of Buenos Aires. Fellow em Oncologia Clínica no Hospital Privado de Oncología
Informações sobre câncer de cabeça e pescoço
O termo ‘câncer de cabeça e pescoço’ refere-se às várias neoplasias localizadas no trato aerodigestivo superior que inclui regiões como cavidade oral, nasofaringe, orofaringe, hipofaringe e laringe. Os tumores são muito diferentes em cada região afetada, assim como seus prognósticos. Os diferentes tipos de câncer de cabeça e pescoço encontram-se na sétima posição no ranking de cânceres mais frequentes no mundo, com cerca de 650 mil novos casos por ano. O câncer de laringe é o mais comum entre os tumores de cabeça e pescoço e apresenta cerca de 150 mil novos casos por ano no mundo. O de cavidade oral cerca de 250 mil novos casos. No Brasil, as estimativas para 2012, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são de 6 mil novos casos de câncer de laringe e aproximadamente 13 mil novos casos para câncer de cavidade oral.
A Merck
A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. A companhia une essa tradição com a busca constante por inovações nos segmentos em que atua. Com forte presença global, a Merck, fundada na Alemanha há mais de 340 anos, hoje está presente em 67 países e distribui seus produtos em mais de 150. A empresa possui visão de longo prazo e prioriza a pesquisa e o desenvolvimento de inovações nas indústrias farmacêutica e química.
Desde 1995, a empresa possui cerca de 30% do seu capital total cotado na Frankfurt Stock Exchange. Os demais 70% pertencem à família Merck, descendente do fundador. Atualmente, a empresa conta com cerca de 40 mil colaboradores distribuídos por 67 países. Em 2012, a receita total cresceu 8,7% para €11,2 bilhões, e as vendas aumentaram 8,4% para €10,741 bilhões, refletindo crescimento orgânico de 4,5% em relação a 2011.
A Merck atua no Brasil desde 1923 - há 90 anos - e é uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do País, de acordo com o IMS Health. Sua sede é no Rio de Janeiro, onde fica também a fábrica de medicamentos. A área Química está localizada na capital paulista e conta com uma planta em Barueri e um depósito em Cotia, na Grande São Paulo. No Brasil, a empresa tem cerca de 1.100 funcionários.
A Merck trabalha em duas frentes, farmacêutica e química, e busca o equilíbrio nesses negócios. A área farmacêutica é composta pelas divisões Merck Serono - de medicamentos de prescrição e Genéricos – eProdutos de Consumo (Consumer HealthCare). Já a Química compreende as divisões Merck Millipore, com portfólio completo de soluções para análises em laboratórios de pesquisa ou controle de qualidade em indústrias ou instituições de saúde; e Performance Materials, com pigmentos industriais, ativos e pigmentos cosméticos oferecidos para diversos segmentos, como o de cosméticos, automotivo e de tintas especiais.
A Merck conta com um Programa de Responsabilidade Social Corporativa que tem como princípio o compromisso com os funcionários, com a sociedade e com o meio ambiente. O objetivo é contribuir tanto com a melhoria da qualidade de vida de seus funcionários – através de uma série de iniciativas e programas específicos – como proporcionar a inclusão de pessoas com deficiência e crianças e jovens em risco social. Dessa forma, a Merck colabora a partir do apoio a projetos e ações que valorizam a cultura e a cidade.
Fonte: WN&P Comunicação
in www.oncoguia.org.br

FORÇA DE VONTADE E CORAGEM

sábado, 27 de julho de 2013

PARA SER FELIZ

EQUILÍBRIO

Equilíbrio

Mantenha seu equilíbrio. O equilíbrio depende da serenidade da mente. Jamais se aborreça nem se exalte. Não dê importância às coisas passageiras que lhe vêm de fora. Não se impressione com o que os outros dizem. Siga a conduta ditada por sua consciência, e não perca seu equilíbrio. Caminhe para a frente alegre e certo de que há de vencer por maiores que sejam as dificuldades do caminho.

Se não quiser adoecer Dr. Dráuzio Varela

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos" 

 Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna... Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia... Se não quiser adoecer - "Tome decisões". A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele. Se não quiser adoecer - "Busque soluções". Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências". Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor. Se não quiser adoecer - "Aceite-se". A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia. Se não quiser adoecer - "Confie". Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus. Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!" O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

ALCANÇAR A FELICIDADE

SEMEAR O OTIMISMO

Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.
Cora Coralina

SE EU PERDER A ESPERANÇA

ESPERANÇA

Esperança

Até onde conseguimos discernir, o único propósito da existência humana é acender uma luz na escuridão da mera existência.

AVÓS

Sobre os Avós

Arnold Gonçalves
Os avós não são velhos obsoletos Eles têm um papel muito importante Representam a voz da esperiência Força estabilizadora dentro do lar Os avós são por demais preciosos Exemplo real de superação humana Arquivo imenso de bons conselhos Belas informações para se acessar Por isso Deus aproxima avós e netos Os fazem tão amigos e entrosados União que traz maturidade aos netos União que rejuvenesce esses velhos Somos todos cristãos evangélicos E o evangelho nos ensina a respeitar Levar em conta tamanha experiência Toda a importância que têm os avós Nunca deixe de respeitar seus velhos Honrar avós como se honra pai e mãe Pois na verdade são duplamente pais Lideres autênticos de um lar cristão...

Doping: inimigo da saúde e da ética estimula o câncer e provoca morte

Nestes tempos está acontecendo de tudo, desde o confirmado doping continuado do ciclista Armstrong à triste surpresa dos velocistas Asafa Powell e Tyson Gay, pegos em flagrante com estimulante. Também tivemos atletas brasileiros pegos no doping. Como você, esportistas de boa fé, encara essa corrupção esportiva? 

Para não deixar dúvidas quanto às composições proibidas, a Agência Mundial Anti Dopagem (WADA) estabelece no início de cada ano quais substâncias ou equipamentos podem modificar a performance de um atleta de modo irregular e obscuro e, portanto, serão consideradas proibidas.

As desculpas, geralmente esfarrapadas, não resistem a um dia de negação do fato. Com a Copa do Mundo chegando e a Olimpíadas se avizinhando, querem nos fazer perder a credibilidade no esporte. O uso do estimulante oxilofrina é o doping "da moda”, já o diurético furosemida é o mais usado para mascarar o consumo de anabolizantes no exame de urina, os velhos inimigos da saúde e da ética. Existem ainda as substâncias que trazem embutido o risco de Câncer nos usuários anabolizados, mesmo os eventuais. A eritropoietina (EPO), por exemplo, aumenta a quantidade de glóbulos vermelhos. 

O esportista do EU ATLETA, em geral um corredor amador, perguntaria: o que tenho com isso? Amigos, filhos e parentes que se animam com o esporte regular podem achar que, mesmo sendo pegos, valeria a pena! Temos que ser duros e não ter complacência com os corruptos. Nada de contaminação ou coisa parecida, nada de tratamentos alternativos: os coitadinhos que foram enganados pelo treinador ou fisioterapeuta - declaração do Tyson Gay - deveriam ser esquecidos para sempre.

No último mês, soubemos de duas mortes em academias brasileiras, fato não raro, mas ferozmente escondido. Estas e outras mortes súbitas de jovens em academias devem ser prontamente esclarecidas com necropsias sérias, para que nós, médicos, possamos trabalhar para evitar que não voltem a acontecer.

Em uma das mortes, em uma academia de Juiz de Fora, Minas Gerais, conseguiram que um médico amigo preenchesse o atestado de óbito com diagnóstico de infarto do miocárdio, doença rara em um jovem. Na outra, em Florianópolis, Santa Catarina, o lutador campeão de jiu-jítsu foi levado para a necropsia ainda sem laudos finais. Como lição dos casos, o atestado médico não tem validade após aquele dia em que foi examinado, atestados não são um seguro de saúde.

O fato de ser jovem não imuniza o adepto contra os riscos dos exageros físicos, dos energéticos e mesmo de alguns vegetais como o Tribulus e os suplementos que prometem elevar o metabolismo de gordura ou gasto calórico, proibidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A globalização das informações impede que as más condutas se escondam. A corrupção pode ser combatida por denúncias e pelas averiguações de doping, sem dia e sem hora, na pista ou na casa do atleta. Chega de desmandos dos políticos e de atletas, o novo Brasil está nas ruas e em breve nas urnas.

Fonte: Globo.com

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Café com amor

Na multiplicação
na partilha
com carinho
alegria

Comemoração do Dia da Amizade

Realizado na quimioterapia, pelo Grupo Se Toque.
Grupo Se Toque com a terapeuta holística Mírian Cabral

Mário Quintana

terça-feira, 23 de julho de 2013

ser feliz é...

um sanfoneiro, um poeta, uma voz...

Tratamento para metástases avança

Estimativa câncer
Na oncologia, assim como em todas as áreas da medicina, médicos e demais profissionais vislumbram novas opções de tratamento para seus pacientes. Há na especialidade um bom número de alternativas para o câncer em seus estágios iniciais, mas ainda faltam opções para os pacientes metastásicos. Durante o Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco 2013), ocorrido no mês passado em Chicago, nos Estados Unidos, cerca de 30 mil oncologistas de todo o mundo tiveram acesso a resultados inéditos de estudos, alguns em fase 3, que visam justamente melhorar esse cenário.

Apresentado durante a plenária do congresso, o estudo Decision incluiu 417 pacientes com câncer de tireoide metastásico divididos em um grupo que tomou placebo e outro com o princípio ativo sorafenibe, já usado no combate ao câncer renal e hepatocelular. As conclusões mostraram que o risco de progressão foi diminuído em 41%, e 24% dos pacientes responderam com diminuição do tumor. Segundo o médico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês Gilberto de Castro, o medicamento pode vir a ser uma importante ferramenta para os pacientes com metástase.

"Já se sabia que as células tumorais são muito dependentes da angiogênese (formação de vasos). Os tumores usam essa capacidade normal do organismo para construir seus próprios vasos de irrigação sanguínea. Esse estudo usa essa molécula para inibir o processo”, explica Castro. Demonstrou ainda uma sobrevida livre de progressão da doença de quase 11 meses. "É uma possível alternativa de tratamento para uma fase do câncer na qual não havia mais alternativas. Aumenta a sobrevida livre de progressão de pacientes com câncer de tireoide refratário a iodo radioativo localmente avançado ou metastático”, revela Marcia Brose, cirurgiã do Hospital da Universidade da Pensilvânia.

A sobrevida livre de progressão foi o end point (objetivo final) primário do estudo, conforme definido pelos Critérios de Avaliação de Resposta em Tumores Sólidos (Recist, na sigla em inglês). Os end points secundários incluíram sobrevida global, tempo até a doença voltar a progredir, índice, longevidade de resposta, segurança e a tolerabilidade. Os efeitos colaterais mais notados foram alopecia, fadiga e hipertensão.

No caso do câncer de próstata em homens, quando metastásico, atinge ossos próximos, como a coluna. Os homens com essa doença também vislumbram por uma nova alternativa de enfrentamento da doença. Uma das esperanças para tratar localmente a metástase, sem atingir as células sadias, é o radium 223, um radiofármaco. Segundo Manuela Zereu, oncologista da Santa Casa de Porto Alegre, o medicamento é injetável, de fácil aplicação e demonstrou ser seguro. "Tem menor toxidade e pode ser conciliado com a quimioterapia. O que é bom, pois outros tratamentos diminuíam as defesas do organismo e não permitiam essa interação. Os primeiros resultados demonstram uma sobrevida de 14 meses para os pacientes. Mas o mais importante é que vivem com qualidade, pois melhoram aspectos como dor e mobilidade, que muitas vezes é prejudicada pelo fato de o câncer atingir os ossos”, afirma.

DISFARCE
Ainda segundo Manuela, esse é um medicamento inteligente. "O câncer no osso, precisa de cálcio para crescer. É como se o medicamento se fizesse passar pelo cálcio. A célula o ‘vê’ como cálcio, mas não é. O medicamento entra no mecanismo da doença e, como é radioativo, destrói as células tumorais por dentro. Mas é uma radiação muito baixa, que age somente no local”, detalha.

Para Chris Parker, principal investigador do estudo com o radium 223, batizado de Alsympca, o mais interessante do medicamento é esse novo mecanismo de ação. "É algo completamente novo. É o primeiro medicamento na oncologia que entra no organismo em busca de seu alvo certeiro. É consideravelmente mais efetivo e muito mais bem tolerado pelo organismo. As radiações são pequenas porque são radiações alpha, que são bloqueadas por uma folha de papel. Mas em nível celular é eficaz”, garante. O tratamento, já autorizado nos Estados Unidos, está em fase de aprovação no Brasil.

O oncologista Volney Soares Lima, do Oncocentro de Belo Horizonte, e que esteve no evento em Chicago, destaca que os pacientes que receberam o radium 223 tiveram queda nos níveis do PSA – ingrediente do sêmen produzido pela próstata. Em caso de câncer no órgão, seus níveis sobem no sangue – e o medicamento também diminui efeitos danosos do câncer nos ossos, o que leva a uma redução da dor. "Imagine um câncer crescendo dentro de um osso, que é uma estrutura rígida”, diz a oncologista Manuela Zereu.

Entre as alternativas para tratamento de câncer em estágio avançado, os médicos também puderam tomar conhecimento sobre os efeitos do regorafenibe para as metástases no sistema colorretal. "É o terceiro câncer no mundo, tanto em homens como mulheres. E temos uma boa quantidade de abordagens, principalmente na primeira linha, que são os recursos iniciais no tratamento da doença. Mas são finitos. E essa droga vem para aquele paciente que já tinha chegado ao fim da linha com o que temos atualmente na medicina. Tivemos paciente com sobrevida de até um ano com o novo tratamento. O mecanismo de ação, assim como no câncer de próstata, é o da terapia-alvo. Nesse caso, a radiação busca quebrar importantes enzimas na multiplicação celular. Age também como uma medicação angiogênica”, expõe Jorge Sabbaga, oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e do Hospital Sírio Libanês.

A notícia é relevante porque cerca de 60% dos pacientes com câncer colorretal chegam à metástase. Mas cerca de 20% desses já estão em estado avançado quando a doença é diagnosticada. Nesse cenário, os tratamentos de primeira linha, como a cirurgia para retirada do tumor localmente, já não podem ser feitas. O regorafenibe chega para ser a terceira ou quarta linha de tratamento. Já foi aprovado nos Estados Unidos e está em análise pela Anvisa.

Fonte: Saúde Plena http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-para-metastases-avanca/3675/7/

Diagnóstico precoce aumenta as chances de cura da leucemia

Segundo o documento "Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil”, publicado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), as leucemias atingiram 8.510 pessoas, sendo 4.570 homens e 3.940 mulheres em 2012. A leucemia linfoide aguda, por exemplo, é o tipo mais comum em crianças, mas também ocorre em adultos. A leucemia mieloide aguda ocorre tanto em adultos, que respondem por 80% dos casos, como em crianças, portadoras da doença em cerca de 20% do total de diagnósticos. A leucemia linfoide crônica costuma ser diagnosticada a partir dos 65 anos. Já a leucemia mieloide crônica acomete mais adultos.

Segundo a hematologista Patrícia Fischer Cruz, a leucemia é uma doença maligna dos leucócitos ou glóbulos brancos, caracterizada pela proliferação anormal destas células na medula óssea. "Isso ocasiona produção insuficiente de células sanguíneas maduras normais. Pode ocorrer infiltração leucêmica de vários tecidos do organismo, como fígado, baço, linfonodos, sistema nervoso central entre outros. As leucemias são agrupadas com base no tempo de evolução, sendo aguda ou crônica, e pelos tipos de leucócitos que proliferam, como linfoides ou mieloides”, explica.

Ela destaca que todas as pessoas devem estar atentas aos seguintes sintomas: fadiga, cansaço, palpitações, distúrbio da coagulação com sangramentos, febre associada à alteração do hemograma que evidencia anemia, plaquetopenia, neutropenia e presença de blastos circulantes, quando leucemia aguda. O paciente pode apresentar, também, gânglios linfáticos inchados, perda de peso, dores nos ossos e nas articulações. Caso a doença afete o Sistema Nervoso Central, podem surgir dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.

A médica esclarece que o diagnóstico é confirmado com a coleta da medula óssea para estudo citomorfológico, imunofenotípico e citogenético. "O tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. É feito com a associação de medicamentos de poliquimioterapia em várias fases para obter a cura completa, isto é, quando os exames não evidenciam células leucêmicas. Em alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea. O tratamento dos pacientes inclui medidas terapêuticas para evitar as complicações secundárias ao uso de quimioterapia, infecções e sangramentos”, esclarece Patrícia Cruz.

Fonte: JM Online

HPV e nutrição

Não existe um método que previna 100% o aparecimento dessa doença mas ela pode ser evitada com o uso de preservativos e vacinas. Existem dois tipos de vacinas, uma recomendada para adolescentes e mulheres jovens sexualmente ativas e outra, para mulheres adultas até 45 anos. A identificação precoce (papanicolau) do HPV previne o aparecimento do câncer de colo uterino.

A nutrição pode auxiliar na prevenção do aparecimento do câncer de colo uterino. Segundo Sampaio & Almeida, 2009 vitaminas antioxidantes fazem esse papel. A vitamina A inibe o desenvolvimento tumoral e, as vitaminas C e E garantem um efeito protetor, ou seja, melhoram a imunidade. Portanto, uma alimentação equilibrada e rica em verduras, legumes e frutas é primordial para a prevenção dessa e de outras doenças. 

Fonte: Portal A Tarde

segunda-feira, 22 de julho de 2013

lembretes de amigo

Mieloma múltiplo é câncer pouco conhecido

Familiares e pacientes portadores de mieloma múltiplo participaram neste domingo (21), em São Bernardo, do 2º Café  & Acolhimento realizado na cidade.

O encontro, que aconteceu pela primeira vez no mês passado, tem como objetivo trocar experiências sobre a doença, que ainda é desconhecida da maioria da população. "No Brasil, o diagnóstico ainda é muito tardio, até por conta de desconhecimento da própria rede médica”, constata o advogado Rogério de Sousa Oliveira, organizador do encontro.

A DOENÇA/
 Mieloma múltiplo é um tipo de câncer de  medula óssea  - tecido esponjoso que preenche o centro da maioria dos ossos - e que afeta os plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos de defesa do organismo.
   
As células cancerígenas produzem uma proteína anormal,  que pode danificar os órgãos e também levar à redução da produção de anticorpos.
Se não for tratado a tempo, o mieloma pode ocasionar, por exemplo, fraturas nos ossos, que ficam enfraquecidos. 

"Apesar de ser uma doença pouco conhecida, ela é a segunda doença mais frequente na onco-hematologia, sendo quatro vezes mais frequente que a leucemia”, revela a fundadora da  Fundação Internacional do Mieloma na América Latina, Christine Battistini.

A doença atinge principalmente pessoas acima dos 60 anos de idade. Menos de 1% dos casos são registrados em pessoas abaixo de 35 anos.

CAUSA/ A causa do mieloma múltiplo  é desconhecida e não há como prevenir o aparecimento da doença.

Fonte: Bom Dia in www.oncoguia.org.br

sábado, 20 de julho de 2013

Respirar direito abaixa a pressão

Quando alguém leva um susto, prende o ar. Se está com medo, inspira e expira com pressa. Em uma situação de raiva, puxa o oxigênio e libera gás carbônico com mais força. Sem que a gente se dê conta, a respiração denuncia toda sorte de alteração no organismo — seja fisiológica, seja mental. "É o termômetro das nossas emoções", ressalta a psicóloga gaúcha Ana Maria Rossi, diretora da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre.
Na última década, ganharam fôlego pesquisas que analisam o caminho contrário, ou seja, os efeitos da respiração na saúde de um modo geral. E os resultados apontam que ela é um coadjuvante eficaz no tratamento de doenças. No Laboratório de Pânico e Respiração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a prática de exercícios respiratórios diminui significativamente o uso de medicamentos em pacientes que sofrem com o transtorno de pânico, marcado por ataques de medo sem a iminência de um perigo real.
Segundo o psiquiatra Antonio Egidio Nardi, coordenador do laboratório, existe um elo estreito entre esse distúrbio e a respiração. "Pessoas com asma têm maior chance de desenvolver o pânico", exemplifica. Os sintomas respiratórios são extremamente comuns durante os ataques. Na via oposta, Nardi explica, monitorar a entrada e a saída do ar ajuda a aplacar a ansiedade e a controlar as crises.
A sensação de calma e relaxamento provocada pelas técnicas respiratórias não é exatamente uma novidade. Basta lembrar que há 5 mil anos a medicina oriental faz uso delas. A respiração controlada tardou a ser aceita pela medicina do lado de cá do globo, mas agora vem ganhando cada vez mais força. É que novos estudos conseguiram demonstrar sua ação no sistema nervoso autônomo, que modula as funções vitais involuntárias, como a temperatura do corpo, a pressão arterial e a própria respiração. Ele está dividido em dois: o simpático, que entra em ação nas situações de alerta, disparando substâncias que estimulam o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, e o parassimpático, que faz justamente o contrário, levando o corpo de volta ao seu estado natural.
"Das funções coordenadas por esse sistema, a única que se pode controlar é a respiração", afirma o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (Incor). Por esse motivo, os médicos já estão lançando mão de exercícios respiratórios não apenas para reduzir o estresse mas também para tratar hipertensão e amenizar dores crônicas. "E o melhor é poder levar esse recurso na bagagem pessoal", acredita Ana Maria.
Na semana em que conversou com SAÚDE!, o farmacêutico Daniel Zoccal, especializado em fisiologia, embarcou para os Estados Unidos para receber um prêmio da Sociedade Americana de Fisiologia. Sua pesquisa de doutorado, realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no interior do estado, se debruça justamente sobre o elo entre a respiração e a função cardiovascular. "O trabalho mostra que mecanismos ligados ao controle respiratório podem favorecer o desenvolvimento da hipertensão", revela.
Para investigar essa hipótese, o pesquisador submeteu ratos a uma das situações enfrentadas por quem sofre com apneia do sono, quando a passagem de ar pela garganta é interrompida diversas vezes ao longo da noite. As cobaias que ficavam períodos de 30 segundos com a quantidade de oxigênio reduzida apresentaram aumento da pressão sanguínea. "Os vasos possuem sensores que enviam ao cérebro a mensagem de que falta oxigênio", explica Zoccal. Aí, a tal da atividade simpática entra em cena, acelerando os batimentos cardíacos e promovendo a constrição dos vasos. "Em um animal saudável, assim como no ser humano com boa saúde, a inspiração é um processo ativo e a expiração é passiva", pontua o pesquisador. Já nos ratinhos do seu experimento, tanto a entrada como a saída do ar eram ativas — um jeito de respirar que, aliás, lembra o dos asmáticos.
Apostar na prática de exercícios de respiração, na contrapartida, poderia reverter quadros de pressão elevada e contribuir para a manutenção de um coração mais saudável. Em um trabalho ainda não concluído — também da Faculdade de Medicina da USP, mas desta vez na capital paulista —, o educador físico Danilo Santaella investiga os efeitos do treinamento respiratório sobre a variabilidade cardíaca, que é a capacidade do coração de se adaptar a mudanças externas. Duas vezes ao dia, um grupo de idosos pratica o bhástrika, um tipo de respiração da ioga que concilia expirações rápidas com a contração abdominal, seguidas de inspirações lentas e profundas. "Os resultados preliminares mostram um aumento do componente parassimpático, da capacidade respiratória e da autonomia desses voluntários", conta Santaella.
O alívio das dores e do mal-estar em pacientes com câncer é mais um benefício clinicamente comprovado da respiração adequada. Desde 2003, a unidade de cuidados paliativos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) une movimentos da fisioterapia a inspirações e expirações controladas em prol da qualidade de vida. "Os exercícios promovem um relaxamento que ajuda a reduzir dores e o estresse em pacientes terminais", afirma a fisioterapeuta Juliana Miranda Dutra de Resende, do Inca. Ela enfatiza que, especialmente nesses casos, é essencial o acompanhamento de um profissional capacitado.
Em busca de equilíbrio físico e emocional, a aposta dos médicos tem sido a respiração diafragmática, aquela que realizamos naturalmente quando bebês, movimentando o abdômen. "Por causa de fatores como estresse e poluição, com o tempo a tendência é respirarmos de maneira mais curta e superficial", comenta a psicóloga Cristina Armelin, instrutora sênior da Fundação Arte de Viver, uma organização não governamental que ensina técnicas de respiração, meditação e ioga em 150 países. Dessa maneira, não aproveitamos toda a capacidade dos pulmões. E isso é ruim não apenas por causa das novas descobertas da ciência citadas nas páginas anteriores. Resgate na memória as aulas de biologia. O oxigênio participa de reações químicas nas mitocôndrias, organelas que ficam dentro das células. Elas são responsáveis por gerar a energia necessária à sobrevivência de todos os tecidos do organismo. Quer dizer: sem respiração, nada de energia.
"É importante, no entanto, ter a consciência de que existe hora certa para o trabalho respiratório", enfatiza César Deveza, que pesquisa técnicas de respiração no Laboratório de Fisiologia Integrada e Sono, no Incor. Forçar a lentificação da inspiração e da expiração pode ser bem aflitivo — ainda mais em um momento estressante ou em um ambiente que exige atenção. "Cada situação pede uma maneira diferente de respirar, e o corpo dá conta dessas mudanças naturalmente", resume o educador físico e professor de ioga Marcos Rojo, da Universidade de São Paulo.
Para aprender exercícios específicos, a orientação de um especialista é sempre indispensável: existem diversos métodos que modulam a ventilação dos pulmões por meio de estímulos diferentes. Na ioga, por exemplo, que não tem a respiração como um fim em si, mas como uma ferramenta inerente à sua prática, valoriza-se a pausa e o prolongamento da expiração.
Quando o corpo respira de maneira adequada, até as costas saem ganhando. "O encurtamento do diafragma pode sobrecarregar a coluna", alerta Rojo. É que esse músculo está ligado às vértebras cervicais e lombares. Daí, quando não trabalha direito, elas acabam prejudicadas. Por isso é tão importante fortalecê- lo e torná-lo eficiente como um bom elástico: forte e flexível. A crescente procura por cursos como o da Arte de Viver são um indício de que o cuidado com a respiração tem melhorado a vida de muita gente. "Os exercícios ajudam a tratar inclusive doenças como asma, bronquite e sinusite", garante Cristina Armelin. E, mesmo que não promovessem tantos benefícios, simplesmente renovar o ar que circula nos pulmões — principalmente para quem vive em centros urbanos — não é má ideia.