A mulher diante da necessidade de uma mastectomia se vê numa situação desafiadora.
Primeiro porque recebe o diagnóstico de uma doença tida como "grave".
Segundo porque a solução passa pela mutilação de seu corpo e, com a retirada de uma parte cheia de símbolos: órgão atrativo para os homens, fonte de alimentação dos filhos, zona de prazer, etc.
Assim, num determinado momento de sua vida, a mulher é desafiada a reinventar-se.
A aceitar a retirada de "um peito" e a "peitar" (desafiar a própria vida!
Muitas vezes essa mulher começa a se achar "menos mulher", inferior, perdedora, e a crer que não será aceiita por seu companheiro. Mas, muitas vezes a falta de aceitação está nela, que não percebe que a retirada de uma mama não a torna menos mulher. Que ter apenas um peito não lhe torna menos sedutora para seu "homem". É nesse momento que ela precisa buscar se entender, verificar que sua condição de ser humano integral não está apenas na aparência e que, uma mulher bela, encantadora possui seus maiores atributos em sua essência, em seus gestos, palavras, atitudes. A relação entre dois seres não acontece apenas no físico e não se fortalece na frente de um espelho mas, num amor verdadeiro, alicerçado na confiança, tolerância, convivência solidária, na cumplicidade dos pequenos gestos.O amor é uma ação diária; um esforço intenso de todos os momentos em busca da compreensão e do auxílio mútuo. "O homem que busca uma mulher apenas por seus peitos está perdido, ficou preso à sua mãe lá na infância perdida e de lá ninguém irá tirá-lo!"
Mulher você é um ser único, insubstituível, valioso para Deus. Se ame, se queira bem em qualquer circunstância!
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